Parir com dor, parir com amor? A importância da psicoprofilaxia do trabalho de parto
A importância da psicoprofilaxia do trabalho de parto
A gravidez e o nascimento são percepcionados como acontecimentos únicos na vida de uma mulher.
Uma experiência ímpar que envolve pai/companheiro, família e comunidade, tendo os profissionais em saúde materna e obstetrícia como objetivo a promoção e manutenção da saúde e bem-estar da grávida/família, atendendo às diversidades familiares, à multiculturalidade e à globalização; um cuidar holístico para que a gravidez e o nascimento sejam uma experiência enriquecedora, um marco na construção de uma família/sociedade saudável e feliz.
Na sociedade actual o ditado popular “Parir com dor, parir com amor”, é pouco credível, existindo a necessidade de aliviar essa mesma dor. Neste âmbito surge o método psicoprofilático, acreditando-se que a mulher tem capacidade de aprender e de mudar o seu comportamento e por isso mudar a sua mentalidade em relação ao parto.
É um método de ensino psíquico e físico, onde as grávidas adquirem informações sobre as transformações ocorridas durante o período de gravidez e parto. Estes conhecimentos tendem a encaminhar a parturiente ao normal equilíbrio emocional na tentativa de educar o seu comportamento com vantagens evidentes sobre a parturição.
O método, divide-se em duas partes: a psicológica e a profilática.
Assim sendo, a grávida necessita de dois tipos de informação: a que coordena a parte psicológica do método, onde a grávida é conduzida a apreender o mecanismo do sistema nervoso, o funcionamento do seu cérebro e a relação entre cérebro-útero no momento do parto; e a desmistificação em relação aos fatores negativos que lhe possam ter sido transmitidos na sua educação, em relação ao parto, permitindo assim a descontracção/relaxamento necessários para que esta possa dominar o nascimento do seu filho.
Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstetrícia
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