O direito a Brincar!
Hoje que se assinala mais um dia Mundial da Criança – 1 de Junho – não poderíamos deixar de falar da importância do brincar quer para a educação como para o seu desenvolvimento. Aliás, na Convenção Internacional Direitos da Criança (1959) pode ler -se: “Brincar é um direito inegável, independentemente do lugar do mundo e das circunstâncias em que vivamos”.
Brincar é a forma mais completa e eficaz das crianças se desenvolverem, socializarem aprenderem e serem felizes! É através do brincar que elas aprendem sobre elas próprias, sobre os outros e sobre o mundo que as rodeia.
É também a brincar que transmitem muitas das suas vivências, emoções e sensações mas é também dessa forma que dão significado a tantas outras experiências de vida! Observam comportamentos, modelam o seu próprio e dos outros.
Desenvolvem e otimizam a sua criatividade; reinventam-se, criam cenários e histórias, elegem
personagens, constroem outros mundos e realidades, onde tudo é possível! Sonham acordados! Seja no exterior ou dentro de casa, o que importa é dar prioridade ao brincar! E para tal, não são necessários grandes equipamentos/recursos ou materiais.
As crianças brincam de forma livre com os objetos que têm disponíveis e conseguem dar-lhes vida e
ajusta-los ao contexto da brincadeira, com doses generosas de criatividade e improviso. É por isso, um dos recursos mais importantes e valiosos da consulta de psicologia infantil, o Brincar! Permitir, incentivar e desenvolver esta atividade!
Numa época em que é conhecida a falta de tempo das nossas crianças para a brincadeira e sobretudo, da forma como brincam cada vez mais sozinhas e se ocupam sobretudo com ecrãs para preencher esse tempo, é urgente continuar a valorizar o brincar de forma livre e espontânea.
Segundo João dos Santos (2007) p.312 “A criança precisa de ter espaço para criar tempo. Tempo para Brincar, tempo que seja TODO TEMPO INTEIRO. Para Sentir, Aprender, Pensar…nas coisas sérias da vida… no Brincar.”
Psicóloga
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