Hemangioma Infantil

Hemangioma Infantil

Hemangioma

O Hemangioma Infantil é um tumor vascular benigno, sendo o tumor mais frequente da infância.

O Hemangioma Infantil ocorre sobretudo em bebés de baixo peso e nascidos de gravidez de gémeos.

São sobretudos tumores cutâneos mas podem afectar outros orgãos. Localizam-se essencialemnte na cabeça, mas podem ocorrer em qualquer lado.

Surgem habitualmente após os primeiros dias de vida como manchas rosadas.

Iniciam depois crescimento rápido tornando-se nódulos ou tumores habitualmente de superfície irregular e vermelha. Esta fase, chamada de proliferativa, pode prolongar-se até ao ano de idade. Depois estabilizam e finalmente, de forma lenta, vão diminuindo no tamanho e aclarando.

Regra geral, na puberdade, os hemangiomas já regrediram completamente, deixando apenas, em seu lugar, uma área de pele amolecida e com alguns pequenos vasos dilatados.

A grande maioria dos hemangiomas não causa qualquer desconforto e são inofensivos quanto à saúde da criança. Podem permanecer sem tratamento até à fase de regressão espontânea.

Devem ser tratados:

– os hemangiomas volumosos

– os hemangiomas que, mesmo que pequenos, se tema que possam vir a causar alterações estéticas permanentes (por ex: no nariz e face)

-os hemangiomas que desenvolvam ferida, hemorragia ou infecção

-os hemangiomas pertubadores de função de orgão ( por ex: os que atingem as palpebras e interferem na visão ou que atingem o canal auditivo afectando a audição)

Tratamento

O tratamento tem como finalidade suspender a fase proliferativa do hemangioma e precipitar o início da fase de regressão.

É usado, habitualmente, o propanolol oral que, sendo um medicamento com múltiplos potenciais efeitos adversos, deve ser iniciado apenas após confirmação diagnóstica por dermatologista, avaliação cardíaca e sob vigilância médica. Cumpridas as instruções de selecção dos doentes e correcta administração, este fármaco tem-se revelado eficaz, rápido e seguro.

Outras modalidades terapêuticas, para casos seleccionados, são o timolol- gel, o laser vascular e, mais raramente, a cirurgia.

 

Dra. Cristina Tapadinhas
Dermatologista Pediátrica

Clínica Crescendo

 

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